Transformação digital e nuvem: desafios elevam a necessidade de proteção

Apesar de contribuir na aceleração e eficiência dos negócios, a migração para ambientes em cloud proporcionou dificuldades às organizações na manutenção da segurança.

A migração para sistemas em nuvem foi uma das consequências diretas da digitalização dos negócios, sobretudo após a pandemia de Covid-19. De acordo com a Deloitte, 77% dos CEOs afirmaram que o período do coronavírus acelerou os planos para a transformação digital. Com isso, as plataformas em cloud trouxeram inúmeros benefícios, como a otimização dos custos, a redução de vulnerabilidades e a tão estimada inovação, em um sistema adaptado para atender às necessidades da organização e otimizar os investimentos.

Porém, tal mudança também trouxe desafios que, sobretudo quando somados à migração precipitada, podem oferecer riscos à segurança corporativa, a exemplo da cobertura insuficiente do ambiente e do excesso de alertas que sobrecarregam a capacidade de análise, permitindo a entrada de ameaças.

Hoje, para ter uma plataforma em nuvem completa e preparada, é necessário adotar alguns cuidados. Pensando nisso, neste conteúdo, preparamos três dicas que vão elevar a sua segurança em cloud. Confira:

 

1 – Invista na educação de funcionários

De acordo com o Gartner, até 2025, 99% das falhas de segurança na nuvem terão origem nos erros humanos. Seja em plataformas on-premise ou cloud, o fator humano pode ser tanto a maior fraqueza quanto a maior força de uma organização. Por isso, é essencial investir na educação de colaboradores e de todos os envolvidos com a empresa.

Porém, a educação não se limita à apresentação de boas práticas, uma vez que a complexidade das aplicações pode influenciar tanto a proteção quanto a eficiência nas funções. Prover um sistema acessível e treinar os profissionais sobre como acessá-lo é um dos primeiros passos para possibilitar o desenvolvimento das atividades cotidianas aliado à aplicação de uma conduta segura e responsável.

 

2 – Cuide da segurança na nuvem

Ao escolher um provedor, este estará acompanhado de mecanismos básicos e intrínsecos de proteção. Porém, isso não necessariamente se estende aos dados que estão na nuvem.

Atualmente, não há uma bala de prata que ofereça segurança infalível aos sistemas. Para estar vulnerável, basta ter uma conexão ativa com a internet. Dessa forma, mesmo ao contar com a infraestrutura oferecida pelo provedor, é importante adotar medidas, práticas e processos que tragam segurança às informações ali contidas.

Isso pode ser feito, por exemplo, através da segmentação de acesso e do uso da Autenticação Multifator, o que permite a verificação e seleção de usuários no acesso às informações confidenciais. Além disso, é essencial que os dispositivos permaneçam sempre atualizados, a fim de que ameaças não penetrem no sistema por meio da conexão cruzada.

 

3 – Monitoramento: o balanceamento entre a tecnologia e o fator humano

Os mecanismos próprios da nuvem já oferecem uma importante camada de proteção. No entanto, isso não exclui a necessidade de manter uma guarda constante, através do SOC e do uso de IA, por exemplo. O fato é que, independente da tecnologia, a intervenção humana ainda é necessária na avaliação de alertas e averiguação minuciosa.

Na nuvem, ao fazer a associação entre tecnologias e pessoas, é possível potencializar a capacidade analítica do sistema, sem sobrecarregar as equipes, impedindo que alertas relevantes sejam ignorados devido ao excesso de informações cotidianas.

 

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