Infraestruturas críticas: conheça os principais riscos de ataques cibernéticos a serviços essenciais

Alerta dos Estados Unidos aumenta preocupação em relação aos possíveis danos estruturais físicos

Nos últimos meses, o impacto de ataques cibernéticos a infraestruturas críticas tem sido um dos principais assuntos discutidos por organizações internacionais e portais de notícias. Isso porque, no começo de 2024, a CISA (Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura), a NSA (Agência de Segurança Nacional) e o FBI realizaram um alerta em relação aos riscos relativos a incidentes de segurança em empresas de OT, motivados, principalmente, por grupos de ransomware internacionais.

Quando falamos sobre setores de infraestrutura crítica, nos referimos a serviços essenciais tanto à população quanto à operação das organizações, a exemplo do chão de fábrica e de tecnologias responsáveis pela manutenção de serviços de telecom, energia, água, transporte, segurança, entre outros.

Hoje, as principais vulnerabilidades estão relacionadas à integração dos recursos de TI na gestão dessas tecnologias, o que, apesar de trazer benefícios relativos à unificação de ferramentas disruptivas, como a IoT e a IA Generativa, também vem acompanhada de riscos, uma vez que novas brechas são criadas e muitos destes sistemas, desenvolvidos há anos, não possuem preparação para lidar com as mais recentes superfícies de ataque.

Um incidente digital em setores de infraestrutura crítica pode trazer diversos prejuízos, que vão além da mera interrupção de serviços, estendendo-se para:

  • Comprometimento de dados: em geral, ciberataques visam à obtenção de informações sigilosas como forma de obter vantagens. Quando relacionados a ambientes operacionais, vazamentos podem afetar não apenas a privacidade, como também a estratégia comercial de organizações;
  • Riscos à vida: dependendo do tipo de serviço afetado, como a segurança ou o setor da saúde, um ciberataque pode causar instabilidade em sistemas, colocando em risco a integridade física de colaboradores e da população como um todo;
  • Impactos econômicos: a indisponibilidade de serviços pode afetar a credibilidade de organizações e instituições públicas, prejudicando a realização de investimentos e gerando impactos diretamente relacionados à inoperabilidade e à recuperação do ambiente;
  • Danos ao meio ambiente: assim como os riscos ao bem-estar físico, falhas em infraestruturas críticas relacionadas a sistemas de energia ou instalações industriais podem ocasionar em riscos iminentes à natureza, como vazamento de substâncias ou o mau funcionamento de serviços de controle e gerenciamento;
  • Instabilidade política e social: a execução de ciberataques pode ocasionar não só a quebra de confiança da população e de empresas às instituições, como também gerar conflitos de ordem política e social.

Além de todos esses riscos, atualmente, é importante considerar também a participação da Inteligência Artificial Generativa na orquestração de ataques cada vez mais sofisticados, explorando brechas desconhecidas e desenvolvendo táticas mais convincentes para elevar a efetivação dos golpes. No entanto, da mesma forma como a tecnologia pode ser implementada para afetar negativamente as empresas, ela também deve ser utilizada em conjunto com ferramentas de proteção, a fim de potencializar a sua efetividade.

Proteger infraestruturas críticas vai além de uma estratégia comercial de continuidade de negócios, estendendo-se para uma necessidade vital na manutenção de operações, do bem-estar e segurança social, bem como da confiabilidade e estabilidade política.

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Fonte:https://tiinside.com.br/01/06/2023/ciberataques-sao-a-pior-ameaca-para-os-governos-no-mundo-em-2023/
https://itforum.com.br/noticias/infraestrutura-critica-risco-real-imediato

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