Disaster Recovery: o extintor que a sua empresa precisa antes do incêndio começar

Veja como um plano de D&R pode fortalecer a integridade do ambiente, assegurando a manutenção das operações mesmo diante de crises

Você já se perguntou o que aconteceria se suas operações parassem? Um ataque cibernético compromete seus servidores, um desastre natural danifica sua infraestrutura ou uma falha operacional desliga seus sistemas. Quanto tempo sua empresa demoraria para se recuperar? Cada minuto de inatividade pode gerar perdas milionárias, comprometendo a receita, a reputação e até mesmo a sobrevivência do negócio. É nesse contexto que entra o Plano de Disaster Recovery (D&R), um pilar estratégico para garantir a resiliência organizacional e mitigar impactos adversos.

O D&R é um conjunto estruturado de estratégias, processos e ações voltados para garantir a rápida recuperação das operações de TI após incidentes críticos. Mais do que apenas restaurar sistemas, um DR eficaz define protocolos claros para lidar com falhas técnicas, ataques cibernéticos e outros eventos disruptivos. O objetivo é reduzir o tempo de inatividade, minimizar perdas financeiras e assegurar a continuidade dos serviços essenciais, protegendo a resiliência e a credibilidade da empresa no mercado.

Por que sua empresa precisa de um D&R? 

Hoje, a preparação para crises é uma necessidade estratégica. Empresas que estruturam um D&R robusto têm benefícios essenciais para a continuidade dos negócios, como: 

  • Preparo para mitigar riscos e ataques: um plano bem estruturado envolve o estudo do ambiente e a identificação de riscos, permitindo que a empresa fortaleça suas estruturas e reduza impactos operacionais.  
  • Conformidade regulatória e segurança jurídica: cada vez mais, normas e regulamentações exigem que as empresas tenham estratégias de recuperação bem definidas. Cumprir essas diretrizes evita penalizações e fortalece a credibilidade organizacional. 
  • Maturidade e resiliência da infraestrutura de TI: um D&R eficaz assegura que sistemas críticos sejam rapidamente restaurados após falhas, minimizando o tempo de indisponibilidade e garantindo a continuidade dos serviços essenciais. 
  • Proteção da reputação e confiança do mercado: empresas que demonstram preparo para recuperar operações rapidamente conquistam a confiança de clientes, investidores e parceiros, preservando sua imagem mesmo em momentos de crise. 
  • Redução de impactos financeiros: interrupções prolongadas podem gerar prejuízos irreparáveis. Com um D&R bem planejado, é possível reduzir custos e o tempo de recuperação, evitando perdas significativas de receita.

Apagando incêndios com extintores vazios: os riscos de não ter – e não testar – um plano de D&R 

A ausência de um Plano de Disaster Recovery expõe as empresas a um cenário perigoso. Em um mundo cada vez mais digital e interconectado, a possibilidade de incidentes disruptivos cresce exponencialmente, e a falta de um planejamento estruturado pode transformar qualquer falha em um desastre irreversível. Dados do setor mostram que:

  • 53% das empresas afetadas por violações de segurança tiveram prejuízos acima de US$ 1 milhão, considerando perdas de receita, multas e custos operacionais. (Fonte: Fortinet) 
  • Em 50,65% das vezes, um ataque cibernético é bem-sucedido, demonstrando a vulnerabilidade das empresas. (Fonte: B3, Abrasca e IBGC) 
  • Até 2025, ciberataques contra ambientes de Tecnologia Operacional (TO) poderão causar danos físicos graves, incluindo riscos à vida humana. (Fonte: Gartner) 
  • Para 63% das empresas, a recuperação de um ciberataque demorou mais de um mês. (Fonte: Fortinet) 
  • 60% das empresas têm seus times comprometidos com o enfrentamento de incidentes, o que inviabiliza o investimento de tempo para melhorias técnicas. (Fonte: Tenable)

Além das perdas financeiras, a falta de um D&R pode levar a penalizações regulatórias por descumprimento de normas, instabilidade operacional prolongada e uma perda de confiança irreparável por parte dos clientes e parceiros, sobretudo em caso de roubo de dados sensíveis.

Ademais, é essencial verificar regularmente se o plano desenvolvido também está apto para ser executado em caso de incidentes, uma vez que a falha na gestão de mudanças é um dos principais riscos de qualquer plano. Um D&R não testado com periodicidade definida é como um extintor de incêndio vazio: embora ele esteja disponível, não funcionará corretamente nos momentos mais críticos.

PCN x Disaster Recovery: qual a diferença? 

Embora frequentemente confundidos, o Plano de Continuidade de Negócios (PCN) e o D&R possuem propósitos distintos. O PCN foca na continuidade da operação durante crises, garantindo que os processos essenciais permaneçam ativos. Já o D&R é uma estratégia voltada para a recuperação da infraestrutura de TI após um incidente, restaurando dados, servidores e sistemas.

A principal diferença entre os dois está no escopo: o PCN abrange todas as áreas da empresa, desde processos operacionais até comunicação com stakeholders, enquanto o D&R se concentra na recuperação técnica das operações.

Para uma estratégia eficaz, ambos devem ser integrados. Enquanto o PCN assegura que a empresa continue operando durante crises, o D&R garante que a infraestrutura tecnológica seja restaurada rapidamente para sustentar essas operações.

Na Under Protection, entendemos os desafios das empresas na busca por segurança e continuidade operacional. Oferecemos soluções completas para garantir a proteção da sua operação, da sua lucratividade e da sua confiabilidade no mercado. Entre em contato com nossos especialistas e descubra como podemos ajudar a sua empresa a desenvolver um plano de Disaster Recovery e ficar sempre preparada para o inesperado.

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