Afinal, estamos ou não enfrentando uma guerra cibernética mundial?

Aumento exponencial de ameaças e conflitos geopolíticos torna o espaço digital inseguro para a atividade de muitas empresas 

Atualmente, lidamos com um cenário cibernético instável, que inclui desde ameaças e ataques dos mais diversos tipos até a migração de conflitos geográficos para o ambiente digital. Entretanto, para respondermos à pergunta, precisamos levar em conta uma série de fatores. Um deles é o que é uma ciberguerra.  

Não existe uma definição clara para esse tipo de conflito, mas sob o ponto de vista político, podemos considerar como quaisquer confrontos que ocorram de modo on-line, mirando em infraestruturas digitais, como sistemas de energia, telecomunicações, serviços de saúde, segurança ou outras atividades essenciais à população, como forma de desestabilizar governos e autoridades. Geralmente, embates como esse tem origem físicas e, hoje, com a intensa presença do digital nas nossas vidas, passam para o meio cibernético como forma de ampliar os danos ao adversário. Um exemplo atual são os conflitos estabelecidos entre Rússia e Ucrânia e Israel e Hamas, que colocam o mundo como espectador de um embate que transpassa as fronteiras físicas.

No entanto, para classificar o ambiente de incerteza e ameaças, vivenciado para além dos conflitos políticos, como uma guerra, também é necessário entender o cenário em que estamos inseridos. É um fato que o nosso panorama global de ciberataques não é favorável para as empresas. Em 2023, 86% das lideranças previam uma catástrofe cibernética para os próximos dois anos, segundo o Fórum Econômico Mundial. Já em 2024, com a consolidação de tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial, a insegurança cibernética, a desinformação e a própria IA foram consideradas pelo WEF (World Economic Forum) como um dos 10 principais riscos para os próximos anos, junto a questões políticas, sociais e econômicas.

Ao colocarmos os incidentes digitais pareados com outras questões relativas à organização da sociedade, fica clara a influência direta da internet nas nossas vidas, cotidiano e bem-estar. Isso é impulsionado, principalmente, pelo elevado grau de importância assumido pelos dados, que se tornaram recursos estratégicos não apenas para hackers, como também para governos na obtenção de vantagens e controle.

Hoje, se fosse considerado uma economia, o cibercrime estaria atrás apenas dos EUA e da China, segundo o Cybersecurity Ventures. Com isso, podemos afirmar que estamos envoltos em um grande conflito global, mas que não necessariamente se enquadra dentro dos padrões do que conhecemos como guerra, envolvendo apenas fatores políticos, por exemplo. Apesar disso, não devemos reduzir a importância do cenário que observamos, seja para empresas públicas ou privadas. Para ter uma presença digital segura, a adoção de uma abordagem preventiva em Segurança da Informação é cada vez mais essencial, passando pela aplicação de controles que vão desde o perímetro físico até os dados armazenados digitalmente, a fim de proteger a operação, as informações e a organização no mercado.

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Fonte:  

https://cybersecurityventures.com/cybercrime-damage-costs-10-trillion-by-2025/ 

https://www.weforum.org/publications/global-risks-report-2024/ 

https://www.weforum.org/publications/global-risks-report-2023/ 

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