Conheça o perigo das vulnerabilidades para a segurança corporativa

Sejam conhecidas ou de Dia Zero, a exploração de brechas pode causar grandes riscos e prejuízos para as organizações
A velocidade é um dos aspectos mais característicos da era digital, principalmente quando falamos sobre recursos tecnológicos. Ao tratarmos sobre desenvolvimento de sistemas, esse elemento se torna ainda mais crucial, sendo determinante para a lucratividade das empresas. No entanto, com a demanda pela rápida programação, não é incomum que brechas de segurança passem despercebidas pelas equipes responsáveis. Mais do que apenas causar inadequações na aplicação, uma vulnerabilidade do tipo pode colocar em risco a proteção dos dados da empresa, dos usuários, a oferta de serviços e até a credibilidade no mercado.
Hoje, as brechas mais comuns, com destaque para as de Dia Zero, costumam ser provenientes de infraestruturas de terceiros, ou seja, aquelas que possuem código aberto liberado para o uso em diferentes tipos de aplicações. A exploração nessas plataformas costuma ter um alto impacto, uma vez que diversos usuários podem ser atingidos ao mesmo tempo, em razão do compartilhamento das fontes de programação.
De acordo com um estudo do Google, o número de vulnerabilidades de Dia Zero cresceu 50% entre 2022 e 2023, com destaque principalmente para as bibliotecas de terceiros. Além disso, segundo o Relatório de Inteligência de Vulnerabilidades da Rapid7, o período de exploração de brechas Zero Day está diminuindo progressivamente. Em 2023, 56% das vulnerabilidades identificadas foram exploradas em até sete dias após a divulgação para o público.
Centralização como tendência
Tanto em relação aos ciberataques em geral quanto às explorações citadas aqui, outra tendência preocupante aparece nos principais relatórios do setor: a realização de campanhas centralizadas, visando a ataques objetivos, mas com maior impacto, em detrimento da ampla superfície de ataque, mas com menores consequências.
Com a grande integração entre plataformas, a exploração de vulnerabilidades pode acarretar diversos prejuízos para a organização, a exemplo do mau funcionamento dos sistemas, a interrupção de operações – incluindo de infraestruturas críticas –, o vazamento de dados de negócio e de clientes, os custos relacionados às paradas operacionais e à recuperação do ambiente, bem como a perda de credibilidade e confiabilidade no mercado.
Formas para elevar a proteção
Contudo, apesar do cenário parecer desfavorável para as organizações e os CISOs, existem uma série de tecnologias, práticas e processos que podem ser implementados para elevar a segurança do ambiente.
Em primeiro lugar, citamos o NG LISA®, nossa solução exclusiva de análise e identificação de riscos. Com uma abrangência superior aos tradicionais pentests disponíveis no mercado, o LISA propõe um estudo completo do ambiente frente aos pilares de tecnologias, processos e pessoas a fim de localizar e apontar medidas corretivas para as principais brechas existentes. No dia a dia prático, isso significa uma atuação proativa para equipes de segurança, que conseguem se planejar com antecedência para adotar recursos de proteção e economizar investimentos, que podem ser aplicados em outras áreas estratégicas.
Em segundo ponto, temos à disposição o nosso SOC NG. Desenvolvido com base em tecnologias de nova geração, como o Machine Learning e a Inteligência Artificial, o SOC funciona como uma central de monitoramento, que registra quaisquer incidentes suspeitos, contribuindo na rápida identificação e mitigação da superfície de ataque. Para a resolução de incidentes e restauração do ambiente, a cobertura do SOC NG também pode ser ampliada, atendendo às principais demandas das empresas.
Além disso, outros recursos, como antivírus, firewalls e, sobretudo, a conscientização de colaboradores, apresentam-se como essenciais nesse processo. Antivírus e firewalls contribuem na detecção de vírus e ações maliciosas, enquanto a conscientização dos profissionais eleva a maturidade de TI a partir das boas práticas. Um exemplo é a atualização frequente dos softwares instalados. Pode ocorrer de uma fabricante identificar as vulnerabilidades e oferecer patches de correção, que podem ou não ser automaticamente instalados. No caso da negativa, se as mesmas não são executadas, o ambiente pode continuar vulnerável a riscos que já foram previamente corrigidos.
Na Under Protection, trabalhamos com soluções completas, como o NG LISA® e o SOC NG, que auxiliam as empresas na identificação de vulnerabilidades e no fortalecimento da proteção do ambiente. Para conhecer mais, entre em contato conosco.