O papel da internet no nosso dia a dia se tornou algo tão vital que transformou a forma como lidamos com nossos dados e sua proteção. No aspecto corporativo, com uma presença digital cada vez mais necessária para a sobrevivência dos negócios, muitas organizações passaram a adotar infraestruturas em cloud para dar suporte às operações e à constante demanda por escalabilidade. Segundo o Relatório de Segurança da Nuvem de 2024 da Fortinet, 78% das organizações adotaram estratégias híbridas ou em multicloud para atender essas necessidades.

No entanto, com o aumento da complexidade dos ambientes, também cresceram os riscos relacionados à segurança, sobretudo para lidar com malwares, ransomwares, phishings, DDoS e outras ameaças que têm como foco as informações de negócio. Só em 2023, o Brasil sofreu 60 bilhões de tentativas de ciberataques, de acordo com a Fortinet. O número, apesar de menor do que as 103 bilhões de tentativas registradas em 2022, mostra a presença de abordagens mais direcionadas e, consequentemente, mais bem sucedidas. Nesse cenário, muitas organizações se mostraram preocupadas com questões que, anteriormente, eram consideradas luxo, como a SI.

Segundo o relatório da Fortinet, 96% dos negócios estão moderadamente ou extremamente preocupados com proteção da nuvem. A situação, porém, é embasada: de acordo com a Tenable, a cloud é o ambiente de maior risco para 78% dos CIOs e CISOs, por conta da dificuldade no gerenciamento de identidades e permissões, além da falta de visibilidade de sua complexidade.

Dentre os incidentes envolvendo a nuvem, registrados pela pesquisa 2024 Cloud Security Outlook, da Tenable, 99% tiveram como causa as identidades e as permissões mal gerenciadas. Para lidar com essa situação, espera-se que nos próximos 12 meses 61% das empresas aumentem os orçamentos de proteção para cloud em aproximadamente 37%.

Como reduzir os riscos?

No entanto, mais do que adotar tecnologias de proteção, é essencial que as organizações entendem e apliquem um sistema de Segurança da Informação robusto. Para isso, é necessário que uma abordagem integrada seja desenvolvida, envolvendo tanto os recursos de proteção, quanto os processos e as pessoas. Este último, inclusive, é tido por Frank Abagnale, antigo hacker e atual consultor do FBI, como a maior causa atual de fraudes.

Hoje em dia, a ocorrência de um incidente pode resultar não apenas em vazamento de dados e interrupções operacionais, mas também em gastos milionários destinados somente na recuperação do ambiente. De acordo com o levantamento feito pela corretora de seguros Marsh, em 2023, o custo da resposta a incidentes ultrapassou a casa de US$ 1 bilhão, sobretudo por conta da sofisticação dos ataques.

Para lidar com a crescente demanda por estratégias de segurança completas, que atuem pautadas e que desenvolvam um Sistema de Gestão de Segurança da Informação, é essencial contar com ajuda especializada. Na Under Protection, temos mais de 20 anos de experiência em SI e diversas soluções completas, que atuam frente às principais necessidades das organizações, desde a identificação de riscos, passando pelo monitoramento constante até a gestão da proteção.

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