Um panorama sobre a pressão e o estresse sobre os profissionais de segurança

Aumento e sofisticação dos ataques podem impactar a saúde e o bem-estar dos CISOs e CIOs envolvidos
Em 2023, o Brasil sofreu 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, de acordo com a Fortinet. O número, apesar de menor do que os 103 bilhões registrados em 2022, mostra uma tendência preocupante, caracterizada pela sofisticação das iniciativas, que executam campanhas mais direcionadas e, consequentemente, com um nível de sucesso maior.
Ainda segundo a Fortinet, no Brasil, o cenário também é marcado pela ausência de cerca de 750 mil profissionais especializados no setor. Quando somamos tudo isso, não é difícil imaginar a pressão exercida sobre os diretores e decisores do setor, que precisam lidar com as demandas para assegurar a integridade do ambiente, administrando as vulnerabilidades.
Prejuízos diretos
No entanto, esse cenário de ameaças não se limita só às cobranças pela manutenção da proteção, mas estende-se para outras consequências. De acordo com o estudo 2024 Cybersecurity Skills Gap, realizado pela Fortinet, cerca de 51% dos diretores ou executivos da área enfrentaram consequências, como multas, perda de cargo, emprego ou mesmo prisões após um ataque.
Tudo isso decorre do prejuízo gerado às organizações. Segundo o mesmo estudo, 87% dos entrevistados afirmaram terem sofrido com uma ou mais violações em 2023. Desses, 63% relataram que a recuperação demorou mais de um mês, enquanto 53% dizem que gastaram mais de US$ 1 milhão em perda de receita, multa ou outras despesas.
Além disso, uma pesquisa publicada pela Journal Of Global Security Studies, da Oxford Academic, também relevou que os impactos de um incidente cibernético podem ser igualados a uma violência convencional ou, até mesmo, aos efeitos de um atentado terrorista. Isso é causado pela incerteza, medo e pela falta de punição dos atacantes.
Como lidar com esse cenário?
Tendo em vista que 80% esperam que os ataques cibernéticos aumentem no próximo ano, segundo a Fortinet, é essencial que as organizações adotem uma postura diferenciada, que integre a segurança em todas as etapas e processos organizacionais. Para 58% dos profissionais, a falta de habilidades e de uma equipe treinada é uma das principais causas de violações, enquanto 56% responsabilizam a falta de conscientização dos funcionários e 54%, a falta de produtos direcionados para as necessidades corporativas.
A fim de reduzir essas demandas, os negócios precisam adotar estratégias integradas, que considerem os aspectos tecnológicos, de processos e humanos. Na Under Protection, desenvolvemos a Jornada da Segurança, um caminho adaptável de acordo com as necessidades das empresas, passando pela análise de vulnerabilidades, gestão de tecnologias, monitoramento e recuperação de desastres.
Com a nossa parceria, podemos auxiliar as organizações a identificarem exatamente as demandas para propor melhorias corretivas, potencializando os investimentos já realizados, otimizando os novos custos e gerando um Sistema de Gestão de Segurança da Informação robusto e eficaz.
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