Dia Internacional da Proteção de Dados: como proteger suas informações em um mundo digital em expansão

Saiba mais sobre a importância dessa data e do tema para a continuidade dos negócios e a manutenção de uma sociedade digital em desenvolvimento 

Celebrado em 28 de janeiro, o Dia Internacional da Proteção de Dados destaca a crescente necessidade de proteger nossas informações em um mundo cada vez mais digital, em que a segurança deixa de ser uma questão técnica isolada para uma necessidade e uma responsabilidade compartilhada por empresas, governos e indivíduos. Em um ambiente corporativo cada vez mais conectado, onde a digitalização permeia todos os processos e operações, os dados se tornaram um dos ativos mais valiosos e, ao mesmo tempo, vulneráveis.

Hoje, lidar com as consequências de uma violação vai além do âmbito financeiro, com impactos diretos na eficiência operacional, reputação e confiabilidade de clientes e parceiros no mercado. Assim, com o aumento da complexidade das ameaças cibernéticas e o fortalecimento das regulamentações, as empresas precisam ir além das abordagens tradicionais de segurança. Proteger dados sensíveis não é mais opcional, mas uma exigência para garantir a continuidade dos negócios, a conformidade com as normas e a manutenção da competitividade no mercado. 

Confira a seguir mais detalhes sobre como a proteção de dados evoluiu nos últimos anos e sua relevância para proteger as organizações frente aos mais variados tipos de violações.  

Uma retrospectiva pelas regulamentações de SI 

A proteção de dados percorreu um longo caminho desde a década de 1980, quando os primeiros tratados internacionais foram criados para regulamentar o uso responsável das informações. Durante esse período, as empresas e governos começaram a se mobilizar para enfrentar os desafios relacionados à privacidade e segurança digital.

Veja a timeline com as principais legislações brasileiras e regulamentações internacionais que influenciaram nossas normas.  

1981 – Convenção 108: primeiro tratado internacional de proteção de dados, criado pelo Conselho da Europa, responsável pelas bases para os direitos digitais.   

1995 – A Diretiva 95/46/CE é adotada na Europa, a primeira norma relativa à proteção dos dados pessoais, que antecedeu a GDPR. 

1997 – Habeas Data: lei que reconhece o direito de cidadãos brasileiros de acessar e corrigir seus dados em bancos públicos e privados.   

2012 – A Comissão Europeia propõe uma reforma nas normas de proteção de dados para fortalecer o direito à privacidade.  

2014 – Marco Civil da Internet: lei brasileira que estabeleceu diretrizes sobre a privacidade e o uso da internet, reforçando o direito à proteção de dados no ambiente digital.   

2018 – GDPR: com vigência na Europa, esse regulamento trouxe um padrão global para a proteção de dados, inspirando legislações no mundo todo.   

2020 – LGPD: baseada na GDPR, a Lei Geral de Proteção de Dados consolidou os direitos e deveres no uso de informações pessoais.   

Por que violações de dados acontecem?  

Mesmo com inúmeras leis demandando das empresas medidas robustas de proteção, no atual cenário digital que vivemos, os dados se tornam difusos e complexos. As violações de dados têm causas variadas, muitas vezes envolvendo falhas tecnológicas e humanas. Confira algumas das principais:  

  • Ransomwares e credenciais vulneráveis: dados da pesquisa Cloud Risk Report 24, da Tenable, revelam que 84% das empresas ainda têm chaves de acesso antigas e vulneráveis, com permissões críticas. Essas brechas podem ser exploradas por hackers para realizar ataques de ransomware, por exemplo. 
  • Permissões excessivas: o estudo da Tenable também aponta que 23% das identidades de acesso em empresas possuem permissões além do necessário, o que eleva o risco de comprometimento dos dados. 
  • Falta de treinamento e recursos de proteção: esse é um dos principais fatores para o aumento das violações de dados. De acordo com o Cybersecurity Skills Gap Report da Fortinet, 58% dos líderes de TI citam a falta de habilidades técnicas como uma causa importante. 
  • Riscos na nuvem: embora traga mais praticidade para as arquiteturas e eficiência para as operações, a nuvem é um grande desafio para a gestão de proteção, com 54% dos líderes de TI identificando-a como o maior risco de segurança, segundo o Global Digital Trust Insights 2024 da PwC. 
  • Shadow IT: essa também é uma grande vulnerabilidade para as empresas que contratam recursos e aplicações sem a supervisão da TI, permitindo a abertura de brechas em softwares de terceiros, que podem afetar diretamente o ambiente da organização. 

As consequências de uma violação de dados podem trazer impactos duradouros para as empresas, desde danos financeiros e paradas operacionais, até perdas contínuas com pagamentos de multas, queda de receitas e aumento de despesas para a contenção do incidente.

Como elevar a segurança das minhas informações? 

Nesse cenário, assegurar a proteção dos dados demanda das empresas uma abordagem integrada, que considere a adoção de tecnologias, adequação de processos e investimento em boas práticas. Na Under Protection, oferecemos soluções robustas para ajudar na identificação e correção de vulnerabilidades antes que se tornem ameaças reais.

Com o NG LISA®, sua organização pode ter acesso a um diagnóstico completo para detectar falhas e vulnerabilidades, fortalecer a infraestrutura de TI e proteger dados sensíveis de maneira eficiente. Com ele, é possível identificar e tratar proativamente os riscos, elevar a maturidade e a governança do ambiente, preservar a credibilidade junto a clientes e parceiros, e mitigar os riscos de incidentes cibernéticos.

Não espere que as ameaças comprometam sua operação. Adote medidas de segurança avançadas com a Under Protection e proteja os dados essenciais para a continuidade e crescimento do seu negócio. 

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